terça-feira, 21 de abril de 2009

primeiro;

Já haviam passado alguns meses e o conhecimento um sobre o outro ia aumentando, conquistando passo a passo uma nova intimidade, liberdades que não se davam no começo. No dia em que resolveram fazer o trabalho na casa dela não estavam com muitas esperanças, não sabiam o que ia acontecer e não sabiam o que pensar, não entendiam o que sentiam. E como ficavam com as mãos suadas qnd estavam conversando, a boca seca, as palavras que faltavam quando os olhares se cruzavam. Eram jovens ainda não tinham como entender...

Chegando na casa dela logo subiram pro quarto, não quiseram comer e a mãe ficou de levar um lanche mais tarde, entraram e ela trancou a porta mesmo sem entender a atitude ficaram quietos, o silêncio parecia querer entrega-los, mas a pouca idade não ajudou. E as primeiras palavras sairam confusas, besteiras infantis e ali começava o trabalho.
No primeiro cruzar de olhares ela não aguentou e pediu pra que segurasse sua mão, de mãos dadas passaram alguns segundos, até ela colocar a duas mãos em seu coração, pra mostrar o quanto estava acelerado, num súbito ela pegou a mão e chegou a seu rosto, a palma deslizando e os dedos decorando a textura e todos os contornos da pele da amada. Quando os dedos tocaram a boa pela primeira vez, as duas outras mão já cruzadas, tremeram juntas e um par de olhos mirou a boca que julgou ser a mais linda. Subindo para os olhos viu também os mais lindos, e a mistura de sentimentos revelou o sentimento mais lindo e as palavras não ditas se silenciaram no primeiro beijo, que revelou todo o por dizer...

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