sábado, 27 de fevereiro de 2010

Da Sé a Barra Funda
Infinitas paisagens
Dentro do trem se vê,
tanta gente, brasilidade!

Mas é na Sé que percebemos
as diferenças na cidade
Brancos, pretos e vermelhos.
Mistura rica, a mais pura diversidade.

É assim que te digo, é assim que te escrevo
São Paulo: Variedade, imensidão.
Selva de cimento vertical,
Centro do mundo,
pro brasileiro com algum ideal.

Não é a cidade maravilhosa,
mas todas as maravilhas se confluem
pra esse mesmo lugar.


outra...

São tantos lugares,
milhares de esquinas,
são tantas histórias
cidade grande: fascina

Assim é São Paulo,
seu progresso e sua sina.
Pessoas diversas,
mil trajetórias: denomina


p.s: Tão aqui faz tempo!(:

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ritmadas num dia sujo.

Ahh, como é difícil.
Abrir um sorriso,
não fazer sacrifício
e ter suas verdades.

Lidar com escolhas,
sair numa boa,
sem medo de errar.

Errar.
E lembrar, que você é humano,
que na medida que julga é julgado
poder levar a vida, esquecer do passado
Pra deixar ela melhor.

Acordar deprimido,
não falar sobre briga
nunca estar arrependido.

Sentir confiança, pra poder perder
Se reerguer da traição
e quando andar na contra-mão
saber voltar.

São esses os motivos da vida,
jeitos de curar ferida.
Rimar por brincadeira,
fazer séria essa bobeira!
Enfim, encosta teu barco em mim
Que o sol já se pôs
A sós, o mundo termina
Na fina fronteira dos nossos lençóis
Em nós, espalham-se os laços
Desfazem-se os nós


Um pouco de Jorge Vercilo, pra dizer que no final tá tudo bem...
Pra mim e pra você, tá tudo bem!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mas disso todos abriram mão...

Sentados no salão ainda cheio, ecoando gritos e com riscos de felicidade desmedida, a vida era aquilo, era isso, era sabe Deus o que mais...
Mais ela nunca havia sido igual e seus riscos eram verticais e vinham dos olhos, quase ninguém via, estavam ali sem a pretensão de se mostrar. Diferente das linhas horizontais verdes, vermelhas e azuis, às quais lhe davam uma profunda inveja.
Todos misturados pelos arredores, com cervejas e salgadinhos, em grupos e sozinhos. Partilhando uma alegria!
Ali, no canto de onde podia ver a todos analisava, se analisava e tentava descobrir a beleza e positividade naquela tristeza sem fim. Foi quando se deu conta que apertavam sua mão, dedos estavam entrelaçados aos dela e esses dedos a atrelavam num outro corpo todo, que era todo dela...Absorta em sua frustração tinha se esquecido que não estava em completa isolação, alguém não a abandonara, alguém segurara sua mão, alguém secara às lágrimas, alguém que não precisava de metáforas.
E naquele canto onde tudo e todos podiam se ver, ela já não via nada, não havia mais nada, além daquelas duas almas acorrentadas (à que ela pertencia e que era dona, também). Agora não existiam mais riscos, só lembranças de rabiscos horizontais ou verticais, coloridos ou transparentes. De um tempo agora tão distante, que representara arrependimento e agora era saudade, sem dores...
Já de volta ela lembrou do mundo que não havia realmente desaparecido, estavam todos ali. Gritos e riscos, tudo tão irrelevante. Um sorriso surgiu no canto de sua boca, sabendo que ela tinha algo que nenhum rabiscado ali possuía e não se atreveu a partilhar...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sem muitas vontades de postar por aqui, comprei um livro da Clarice novo...
Estou me acabando na dificuldade de lê-la.

“Estou sendo alegre neste instante, por isso me recuso a ser vencida. Então amo como resposta”
Clarice Lispector

faço minhas as palavras dela. enquanto vou buscando, aceitando, lidando com minhas razões!(:

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Que cada amanhecer renove as esperanças...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude,
aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo e o que não mata com certeza fortalece.
Às vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer, a vida continua.
Pra qualquer escolha se segue alguma conseqüência,
vontades efêmeras não valem a pena,
quem faz uma vez não faz duas necessariamente,
mas quem faz dez, com certeza faz onze.
Essa historia de que é melhor acordar
arrependido do que dormir com vontade é mentira!
Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível.
Nem todo mundo é tão legal assim,
e de perto ninguém é normal.
Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida,
o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente,
não é preciso perder pra aprender a dar valor e os amigos ainda se contam nos dedos.
Aos poucos você percebe o que vale a pena,
o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela.
Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado,
o tempo sempre vai ser o melhor remédio,
mas seus resultados nem sempre são imediatos.



p.s.: apesar de não concordar com tudo gostei e não sei quem escreveu!(:

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Peso sem medidas

O problema da decepção é que a culpa sempre é particular!
E a culpa é quem pesa, e aculpa é quem doí...
Porque de culpa não se fala,
porque a culpa não se aconselha,
e a culpa, ela se simplesmente não se partilha!

E a decepção se torna pequena,
não pela ausência dela,
mas pelo aumento do mundo que se carrega nas costas!

É como a cruz de cada um,
não se pode cortar pedaços
não se pode pedir ajuda.

Mas toda sina é um ensino,
e o calvário sempre tem seu fim...
ele nos leva ao paraíso!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Let it be

When i find myself in times of trouble
Mother mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be.
And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom, let it be.
Let it be, let it be.
Let it be, let it be.
Whisper words of wisdom, let it be.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O mistério do planeta - Novos baianos

Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola
de certa forma,
o ritmo foi perdido
e as palavras inventadas já não se inventam mais!
lá se foi o jeito pra poesia.
de tanta coisa que se esvaia
era tudo, se foi : inspiração

que fique entre os vãos da porta
as rimas por fazer e as frases que não coloquei.

vejo, no entanto, nas entrelinhas do não dito
que será bendito o que está por vir
são as causas da crônica da vida
que me trouxeram você!



p.s.: Que eles nunca tenham sentido!