quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Tão insignificantes.

Estou lendo um livro que começa assim:

EIS UM PEQUENO FATO:

Você vai morrer.



Nós nunca levamos isso a sério, estamos sempre pensando que nossa junvetude e nossa saúde serão pra sempre, esse final de semana me deparei com um fato que me pois a pensar.

Fui comprar umas toalhas de mesa e panos de prato, esse tipo de coisa, com a minha mãe, lá no centro de Osasco, afinal a 25 de março é muito longe, mas enfim já tinhamos comprado tudo e minha mãe queria ir no banheiro, eu fiquei parada na frente do banheiro masculino enquanto ela usava o feminino, depois de um tempo ela saiu e ao mesmo tempo um fedor insuportavel de coco veio junto, olhei pra umas criancinhas e pensei 'Caramba, cadê a mãe dessa criança?', eu e minha mãe seguimos quando já estavamos saindo do shopping o cheiro voltou e eu não sabia da onde vinha, quando minha mãe falo 'Thaís acho que vem desse senhor, ele estava lá no banheiro também!'. Acho que meu coração se partiu, ele estava bem sujo e com um cheiro muito forte, andando com uma dificuldade extrema, se sentou em um banco e sorrindo ficou ouvindo um grupo de samba que tocava no calçadão, quando ele foi se sentar vi a maneira como a calça estava aberta e toda molhada, provavelmente de xixi. Nem sei o que pensei, quer dizer desviei meus pensamentos disso, eu realmente não queria voltar a pensar nesse senhor, quando de repente me peguei chorando, nem sei direito se por pena do senhor, acho que mais por pena de todos nós, pois aquele senhor um dia deve ter sido alguém cheio de vida e saúde, e agora estava ali sentado todo sujo e sem ninguém para cuidar dele.
Não pude parar de pensar naquilo por muito tempo, nós seres humanos somos tão idiotas que pensamos que esses tipo de problema nunca vai acontecer conosco, mas em situações como estas nos damos conta de como somos insignificantes e que nossos pensamentos e desejos de nada valem contra a natureza física das coisas..

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Outra vez - Roberto Carlos

Você foi!
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci

Você foi!
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples prá mim..

Você foi!
O maior dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu

E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo outra vez...

Você foi!
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu

Você foi!
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu...

Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter

Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...

domingo, 23 de novembro de 2008

Fuvest,
haaaa molequeee!Me ferrei..

Nada de muito diferente!Ainda bem que pra ser vagabunda não vou precisar de faculdade.

sábado, 22 de novembro de 2008

Confiança

Essa talvez seja a palavra que cerca todos os problemas que tive na vida, as vezes por confiar demais outras por confiar de menos. E alguns dizem 'Você confia muito fácil!' e outros me dizendo 'Você precisa confiar mais nas pessoas.', mas será possível que ninguém consegue me entender?!
Sempre achei que eu fosse simples muito fácil de se entender, mas de uns 2 anos pra cá essa minha concepção mudou e percebi que as pessoas tem um poder de me afetar de uma maneira tão grande, e é aí que sofro. Por nunca aprender que as pessoas nos decepcionam e por isso não devemos esperar nada delas..
Percebe?O que tudo isso tem a ver com confiança?Ahh, mas é tão simples, leia de novo e pense em todos os momentos que você sofreu um pouco, pelo menos, com ceretza alguns estão relacionados a quebra daquilo que é o mais dificil de se conseguir, a confiança!
É tão triste saber que só temos a nós mesmos, que não é possível ser 100% com ninguém, logo eu tive que descobrir isso!Eu que nunca havia conseguido ser metade com ninguém, mas esse desejo inocente se foi, quando colocaram meus pés no chão, dá maneira mais dificil, como haveria de ser..

Um dia gostaria de ter de volta, todas as memórias de minha infância, tão inocente e segura, tão cheia de amor e confiança, tanta lealdade e amizade. Agora só restou espaço pra saudade e pro sonho mais doce de um dia encontrar alguém e ser inteira, novamente.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Viva nossa ditadura particular.

Meu professor em uma de nossas aulas estava lamentando a ditadura em nosso país, disse que havíamos ficado extremamente atrasados, por conta daquele golpe militar e etc. Ele costuma falar de coisas desse tipo, apesar de ser professor de inglês! O fato é que me perdi em meus pensamentos e me peguei pensando em como somos presos a nossos modismos, estes que deixam de ser algo saudavel e passam a ser nossa ditadura particular.
Hoje, não me lembro como se iniciou essa conversa, mas em um momento falei pra minha colega que se fossemos fazer realmente a festinha eu iria fazer um de meus bolos (bem gordo e cheio de chocolate) pra levar e que ela teria que comer um pedaço. Bom ela disse que não, simplismente porque não come doces, e pensar que ela diz amar doces! Acho que quando ela me disse isso fiquei com tanta raiva, que teria possivelmente dado um esporro nela se não tivesse me controlado. Simplismente porque odeio esses estereótipos criados pra nós seres humanos, é preciso que sejamos magros, altos e loiros. Que tenhamos olhos claros, uma boa faculdade e um casamento feliz. Eu realmente nunca entendi onde queremos chegar, são simplesmente uma aparência, coisas que você usa pra se defender.
Mas aí vamos lá e dizemos 'Não, eu acho que cada um tem que ser o que é!'. Tremendos hipócritas, porque quando vemos uma gordinha comendo um lanche gorduroso pensamos maldades ou quando vemos uma pessoa sem cabelo liso e achamos ele horrível. Acho tão absurdo isso, é absurdo que alguém precise de um cabelo ou de uma magreza absurda pra ser feliz. Se sou diferente?Deve ser isso que está pensando, não! Sou tão igual quanto qualquer outro adolescente de 16 anos que precisa se sentir dentro dos padrões pra ser feliz, mas minha felicidade não depende da nota que tiro ou de como meu cabelo está. Depende muito mais de meu estado de espírito, como estou hoje. Gostaria tanto que as pessoas fossem assim, acho tão errado querer ser de outra maneira.
Esse pensamento demorou muito pra chegar e nem tenho ele por completo, o tenho apenas em alguns poucos dias, nos quais não enxergo nenhum problema em minha vida, mas pelo menos o tenho algumas vezes. Se todos o tivessemos ainda que uma vez por ano, já seria algo. Todo mundo precisa se aceitar como é, seja gordo, magro, preto ou branco, somos o que somos porque fomos designados a ser assim.
Vamos vencer essas nossas ditaduras pessoais, somos bem mais que isso. Será que ninguém percebe?Não é o que pareço por fora, nem o que você julga de mim, mas o que eu sou, ou que acho que sou. Isso sim importa!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Uma definição não encontrada no dicionário:
Não ir embora: ato de confiança e amor, comumente decifrado pelas crianças.

Estou mais uma vez me contradizendo, pedindo e implorando pra vc ficar. Quando na verdade sei que o certo seria desistir de uma vez. Quantas vezes ainda vou ter que me jurar que é pela última vez, que foi a gota d'agua?Já perdemos tudo, nossa confiança, nossa amizade e agora até nosso amor que era tão inabálavel, como eu ousei dizer uma vez, agora parece ir embora.
Antes nossas brigas eram tão nossas e não envolviam mais ninguém, agora é como se estivessemos escorados em pequenos detalhes, para não encarar de fato o que acontece!Então pouco nos tornamos tão diferentes, ou talvez tenhamos voltado a ser o que eramos.
Ahhh, era tão bom!Você se lembra? Sem malícia, tão confíavel, teria abandonado o mundo se você assim quisesse. Hoje agradeço por nunca ter deixado as outras pessoas, estaria sozinha se assim o tivesse feito..
As vezes, quando nossos olhares se cruzam sinto que ainda nos amamos da mesma maneira e nesses frageis instantes tenho vontade de largar tudo, mas são tão raros, é estou me esquecendo. Nunca achei que seria fácil te ver partir, não está sendo, mas o tempo amaciou meu coração e já estou preparada, agora finalmente está acontecendo. Nem amigos, nem colegas, nada...
Vamos fingir ser apenas dois estranhos e esquecer o amor forte que nos uniu, sentirei sua falta todos os dias, afinal nunca me senti mais completa do que nos momentos com você, mas agora é preciso deixar pra lá. Já nos abandonamos, já desistimos e por mais dificil que possa ser dizer: EU NÃO PRECISO MAIS DE VOCÊ!