sábado, 23 de agosto de 2008

Já era possível ver que nada seria igual e era como se o o próprio clima demosntrasse isso, a manhã de sol quente não se assmelhava com a triste noite fria, recém passada. As lágrimas não haviam secado e o travesseiro ainda molhado, a lembravam do porque tão lamentável havia sido aquela noite. Era difícil imaginar que em breve ela levantaria e veria um mundo belo de maneira tão obscura!
Levantou-se com olhos inchados, marcados com uma tristeza profunda e observo todas as companheiras de quarto, todas em um sono profundo, leve e calmo, que dava uma inveja profunda em Ana Clara, imaginou como gostaria de voltar pra duas noites antes quando ainda tinha esse mesmo sono. Mas não seria possível e como num despertar lembrou que enfrentaria tudo o que havia esquecido nas poucas horas de sono, rumou para o banheiro e fez seus cuidados de higiene pessoal e um banho, para recomeçar...
Ao sair do quarto tudo ainda estava jogado no chão e não querendo entender, colocou tudo no lugar procurando esquecer o que havia acontecido, o telefone tocou e o silêncio ao perguntar quem falava já lhe dava a resposta, o coração acelerou, a cabeça doeu e as pernas tremeram, sem pensar só disse 'Eu te perdôo.' e a respiração do outro lado se tornava mais alta, até se tornar um choro que já era compartilhado. A voz disse apenas 'Eu só precisava disso.' e desligou...

Um comentário:

Cassandra disse...

thaís me explica uma coisa esse texto é da autoria de quem?